terça-feira, 29 de abril de 2008

Espiritual- um mundo paralelo


Não gosto muito de conversar sobre isto, mas devo confessar que até os mais céticos respeitam muito a existência dos espíritos. Pelo menos é isso que acho. Vc não precisa ter visto, ter sentido , basta ter curiosidade aguçada sobre o tema. E foi o que sempre aconteceu comigo.
Curiosa nata, brincava de jogo do copo, da cartas, da caneta e de tantas outras qd criança, tentando manter contato com algum espírito. Até hj me lembro de um que apareceu tentando " ser comunicar" ( até tu?).
Se chamava George, tinha 45 anos, era (ou tinha sido)coveiro. Sabe-se lá se isso foi verdade mesmo,mas parafraseando João Grillo, do Auto Da Compadecida: eu só sei que foi assim!
Talvez ali tivesse sido minha primeira experiência com os espíritos.
Depois foi mais profundo: vieram as leituras, os ensinamentos ( minha família é toda espírita) e os sentidos para cada situação. Não posso negar que eles existem e embora eu tenha me tentado a acreditar, eles estão por toda a parte emitindo sinais. São os Outros....
Acho interessante as pessoas que perdem entes queridos confortar a dor escrevendo cartas, indo a centros espíritas, lendo sobre o tema. Quem não acredita, tb deveria ler. Pq vc não precisa fazer disso: um ritual de vida ( ritual de vida com os mortos). Basta ter conhecimento do que acontece neste mundo paralelo.
Um certo dia, meu sobrinho que na época tinha 3 anos, brincava conversando com um amigo imaginário. Questionei como era o seu amigo: Dizia ele se chamar Jorge, era velho e tinha o cabelo amarelo ( como se loiro e ele não sabia descrever). Na época pegou o que Piaget descreve em sua análise cognitiva: algumas crianças criam esta identidade geralmente para compensar a solidão. O que me intrigou é: como uma criação dessas poderia ser tão perfeita: tão rica em detalhes, com nome, cor de cabelo inclusive. É o eterno contra-censo da ciência: filosofia x razão que permeia a humanidade e daí, coisas inesperadas e inexplicáveis vão sempre acontecer. Quem comprova a exatidão?
Há alguns anos atrás eu tive um contato com um ente querido: sonhei com ele. E há um tipo de complexidade muito maior nesta questão. O sonho é um encontro, uma vinda. É uma permissão. O espírito se desprende do seu corpo e isto é fato!
E lá eu contei coisas como se há muito tempo não nos vissêmos. E como foi bom...ele lá, eu aqui, permitidos ao encontro. Não perguntei por ele, nem por lá. Agora contei td sobre cá. Engraçado, acreditando que ele não soubesse. E até hj ficou essa dúvida! Mas tem sido tudo tão difícil de entender. Bem mais do que compreender. Se algúem souber que responda: pq então separar os sentimentos que são plenamente reais sobre todos os fatos! Pq "justa" a criação de mundo paralelo?pq, pq pq....?

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Algo mais forte do que tudo isso....

Me fazem mal as notícias de violência. De verdade! não preciso ter sido vítima para me sentir na pele de quem não pôde ser socorrido.
E o mais agravante: quem deve socorrer? e pq não o faz?
Sinceramente me impressiona um País como o Brasil, tão belo em vários aspectos, tão rico em vários sentidos, estar em 2º lugar no ranking da mortalidade infantil! E pior, qd suas crianças conseguem sobreviver,vão estar condenadas literalmente a passar fome, ou terão que trabalhar precocemente ( não, eu não compro chiclete no sinal!) para ajudar em casa.
E num mundo paralelo a isto, estampam as manchetes dos jornais e dos noticiários de TV - pais que matam seus próprios filhos. E antes fosse para livrá-los desta condenação de miséria declarada. Mas não, no caso da Pequena Isabella, sabe-se lá qual foi o motivo ou até me perdoem se for mostrado que não foram o pai nem a madrasta quem fez isto! PASMEM, pouco importa. Isso pq no Brasil tão rico disso e daquilo, de pobres e miseráveis tb, existe a absolvição ( e não é divina) perante os pecados cometidos pelos GRANDES.
Grandes maquiavélicos e seres humanos brutais que deveriam sofrer na cela mais lotada de um Aníbal Bruno da vida (sim, tive o prazer de conviver com presos, qd fui estagiária da secretaria de defesa social e vi que a maior pena é entrar no presídio, não ter direito a cela especial e revezar o sono durante a noite pq o espaço tem tanta gente que não cabem todos os colchões).
Mas então, o que falta? Que tipo de sistema é este???????????????????????????
Que julga a outrem e ainda fica na dúvida se penaliza aquém?
As penas merecem ser revistas e a forma de conduzi-las tb!
tem culpado demais na sociedade!!!!!!!!!!!!! ou ng está vendo? tá td errado....E eu mais uma vez sinto, nem como jornalista que sou, uma formadora de opinião(ou quarto poder que seja), posso fazer nada! Só me resta lamentar profundamente.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Tec

Me impressiono com a velocidade das coisas. O tempo hoje verdadeiramente URGE!
Antes tínhamos tempo para tudo, mas o gastávamos rapidamente andando a pé. (Sim, caminhávamos mais!) A pé nós íamos ao shopping, à praia, ao colégio, ao mercado, ao trabalho...
Hoje é fácil ter um carro. Andar? nem pensar!
Para o colégio, condução!
Para o mercado, nosso carro ou um táxi.
à Praia, carro, ao shopping, idem.
E o mais impressionante: se vc deseja ir mais longe, seu notebook ou seu celular o levará. Acredite, você vai, resolve o que tem de resolver, sem nem sair do lugar! esforço zero. Aliás, o esforço é unicamente dos seus dedos. Ah sim, com isso surgiu um agravante: tendinite, ler (lesão do esforço repetitivo). Claro, seus tendões não suportam tanto trabalho. E por vc não sair mais do lugar, o volume de coisas que vc agora faz tb é maior.( vc não, seus tendões)
De funcionário a supervisor. De empregado a dono! E sem sair do lugar. Aliás seu tempo hj é tão apertado que vc não pode nem sair de casa. isso mesmo: vc agora tem um home office de verdade! Sua casa é o seu escritório. Vc se conecta ao mundo estando ao lado da sua cama, para onde irá provavalmente qd seu tempo de 24h tiver esgotado. Agora corra, pq amanhã será mais um dia provavelmente apertado. Se não como hoje, dificilmente mais leve. Amanhã você estará sempre mais ocupado que ontem!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Os contratempos

Poderia muito bem viver sem eles, mas quem não os tem?
O difícil é saber driblar, e como diria um amigo meu: com calma e elegância! Ah, isso aí eu confesso: não sei fazer não!
Às vezes me desespero, urro...Não estou me vendo, mas minha jugular deve querer alçar vôo para fora do meu corpo.
Mas façamos os velhos exercícios da paciência ( qual a fórmula para obtê-la?): pare, conte até o quanto sua mente lhe permitir, pause a voz para os argumentos saírem mais fáceis de serem assimilados pelo ouvinte (inclusive) e finalize.
Bom, finalizar eu sei. Ironicamente, sarcasticamente, mas sei. Como tb sei me fazer ser entendida. Tudo é uma questão de postura. O problema são os outros, que se acham suficientemente adequados para a vida social e pecam a todo instante, imperando com seu ar de pavão, peitando tudo e a todos, como se fizesse parte de uma corte de bichos, onde o mais bravio, é quem determina. Se vc não sabe assumir seu erro ou o erro pelo qual é obrigado a responder, paciência meu caro. Sua justificação não vai me valer de nada e vai ser nessas horas que terei que aprender meu exercício de paciência para colocar vc no seu devido lugar. De uma forma ou de outra eu sempre consigo.
Os outros é que não aceitam os contratempos e por isso, continuam pecando...

segunda-feira, 10 de março de 2008

Sem questionamentos, não há vida!

Platão já dizia: uma vida sem questionamentos, não merece ser vivida.
E ele está tão certo (como não poderia deixar de ser), mas é claro, até para o que se concorda, há questionamentos.
Porque tais devem pelo menos justificar a razão positiva de ser.
E isso me remete a contos de alguns poucos dias atrás. Dias em que se percebe avisos que demonstram a importância do silêncio, do impedimento e do limite.
Pq todo limite é plenamente justificável. Vc questiona se aquilo está certo ou errado com confiança, determinismo, segurança e pausa tudo que não está no limite da coerência.
A única falha, é não poupar agressão para o que se pretende questionar. (Neste tópico da lição estou em fase de aprendizagem). No mais, não se deve calar. E eu não calo!
Peça licença e suavemente pontue, indague e argumente e não há porque não conseguir êxito.
Posso até bater de frente com vc, mas me mostre onde estou errada. Pq até lá, a máxima de Platão vai ser a regra número 1 do que pretendo afirmar.

quinta-feira, 6 de março de 2008

O início de tudo

É fácil começar. Quem nem se atreve a começar, não é capaz de nada nesta vida! O difícil é driblar os empecilhos e enfrentar cara a cara as adversidades. Eu confesso. Já comecei e parei sem terminar várias vezes. Mas não é meu perfil. Me faz mal...Sinto-me atada e até pior que isso, incapacitada. E olhe que nem os incapacitados são incapazes!
Eis aqui o início de tudo! ou pelo menos daquilo que pretende "Ser" durante um bom tempo. Contos do dia-a-dia -------> fatos, notícias, impressões, sentimentos, desabafos de uma "jornaleira" de plantão!